Discussão de gênero: currículo deve rejeitar a censura

Bastante atrasado, o Poder Executivo deve enviar, nos próximos dias, para a Câmara de Vereadores, a sua proposta de Plano Municipal de Educação. Pressionado por grupos religiosos, o Prefeito tem sinalizado na mídia que pretende excluir dos currículos escolares estratégias destinadas à superação das desigualdades de gênero, de orientação sexual e de raça.

“A escola deve pautar os temas da sociedade, ensinar as diferenças e promover a igualdade de tratamento”, afirmou o vereador Afrânio Boppré (PSOL) que arremata: “Além de atrasado, o prazo era 24 de junho, o prefeito sinaliza que vai ceder à intolerância e ao obscurantismo”.

Censura

Grupos que defendem a censura aos temas argumentam que uma criança de cinco ou seis anos de idade não estaria preparada para essa discussão. “Verdade, não está preparada, pra isso serve a escola, para preparar os jovens para a vida, não para a ignorância”, retrucou o vereador do PSOL.

“Vou trabalhar para a inclusão da discussão de gênero no dia a dia das escolas de Florianópolis, complementando a educação familiar, porque acredito que desconstruir os esteriótipos na infância é a melhor maneira de formarmos uma sociedade que não afirme os preconceitos, mas que os combata”, completou Afrânio.

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