Aumento do lucro dos bancos prova: crise é paga pelos trabalhadores

O trabalhador brasileiro passou 2015 convivendo com o chamado “ajuste fiscal”, implementado pelo governo federal, e a resseção econômica, que trouxe desemprego para muitos, baixo crescimento e aumento da inflação. O ajuste significa deixar de fazer investimentos e cortar gastos, com o objetivo de economizar para pagar juros da dívida pública e “acalmar” o mercado financeiro e os bancos.

Porém, a conta não é paga por todos. Enquanto direitos sociais básicos sofreram cortes drásticos em seus orçamentos no ano passado, casos da educação (R$9,4 bilhões ou 19,3% do total) e saúde (R$11,7 bi ou 11,3%), a população se acostumou a ver notícias informando lucros recordes das grandes instituições brasileiras.

Lucros

Nesta quarta-feira (28), o Bradesco anunciou que seu lucro em 2015 foi 14% maior do que no ano anterior: subiu de R$15,08 para R$17,19 bilhões. Já o Santander Brasil havia anunciado pouco antes o aumento de R$5,85 para R$6,62 bilhões, equivalente a 13,2% de crescimento no lucro.

Já o Itaú Unibanco, só no primeiro semestre de 2015, registrou lucro de R$11,71 bilhões, sendo R$5,9 bilhões apenas no segundo trimestre do ano – valor jamais alcançado anteriormente pela instituição financeira e o 2º maior da história entre os bancos brasileiros de capital aberto, perdendo apenas para o Banco do Brasil em 2013.

* do portal www.psol50.org.br

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