Crise internacional é tema de ciclo de debates com Francisco Louçã, do Bloco de Esquerda de Portugal

Debate Louçã

A Secretaria de Relações Internacionais do PSOL traz ao Brasil a liderança do Bloco de Esquerda de Portugal, Francisco Louçã, para um ciclo de debates nos dias 18 e 19 de março, em São Paulo e no Rio de Janeiro, respectivamente. Economista, acadêmico e escritor, Louçã fundou o Bloco de Esquerda em 1999, organização em que é membro até hoje, tendo sido eleito deputado por Lisboa em 1999, reeleito em 2002, 2005, 2009 e 2011. Atualmente, é uma das principais referências da esquerda nas lutas contra as políticas econômicas do governo português diante da crise econômica que impõe graves sanções aos trabalhadores e ameaça seus direitos.

Até novembro de 2012, Louçã era presidente do Bloco de Esquerda, quando foi substituído por Catarina Martins e João Semedo durante congresso, que contou com a participação do presidente do PSOL, Ivan Valente e do secretario de Relações Internacionais, Afrânio Broppé.

Ciclo de debates

Com o tema “A crise econômica na Europa e as perspectivas para a esquerda na luta anticapitalista”, o debate do dia 18, em São Paulo, contará também com as presenças do presidente nacional do PSOL e deputado federal, Ivan Valente, e com o deputado estadual Carlos Giannazi. A atividade será a partir das 18h, no auditório de Geografia (FFLCH) da USP.

No segundo dia (19), na capital fluminense, a conferência “A crise econômica internacional: tendências e desafios”, terá a participação, além do dirigente português, do deputado estadual Marcelo Freixo, do professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) Carlos Walter Porto Gonçalves, e do secretário de Relações Internacionais do PSOL, Afrânio Broppé. No Rio, o debate será no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, no Largo São Francisco de Paula (nº 1, sala 106, Centro), a partir das 18h30.

Para Ivan Valente, nesse momento em que os trabalhadores de Portugal vão quase que diariamente às ruas protestar contra os ataques promovidos pelo governo e pela União Europeia, debater essa experiência de como enfrentar a crise internacional com uma liderança como Louçã é tarefa primordial para o PSOL. “O Bloco de Esquerda é a organização que hoje consegue melhor organizar os trabalhadores nesse processo de enfrentamento em Portugal. Por isso, o PSOL trabalha para estreitar seus laços com esta e outras organizações europeias”, ressalta.
FONTE: PSOL50

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