Câmara rejeita convocação de secretários para explicar Operação Chabu

A Câmara de Vereadores de Florianópolis rejeitou três requerimentos do vereador Afrânio Boppré (PSOL) sobre a convocação de secretários municipais. O objetivo das propostas era trazer Everson Mendes (Casa Civil), Bruno Oliveira (Chefe de Gabinete) e Constâncio Maciel (Fazenda) para darem explicações sobre a Operação Chabu. A proposição obteve apenas seis votos favoráveis.

Os três secretários são fundamentais para explicar os fatos relatados no inquérito da Polícia Federal que culminou com a prisão do Prefeito Gean Loureiro, em junho. A Polícia Federal chegou a pedir a prisão também de Constâncio, mas a Justiça Federal não autorizou a medida.

Além de Afrânio, votaram pela convocação dos secretários Marquito (PSOL), Lela (PDT), Lino Peres (PT), Pedrão (PP) e Maycon Costa (PSDB). Segundo Afrânio, convidar membros do primeiro escalão para prestar esclarecimentos no parlamento é absolutamente normal. Ele citou os recentes depoimentos do ministro Sérgio Moro na Câmara dos Deputados. “É uma oportunidade para que os secretários esclareçam os fatos para a cidade”, avaliou Afrânio.

Foram contrários a convocação dos secretários os vereadores Dalmo Meneses (PSD), Dinho (MDB), Erádio Gonçalves (PL), Fábio Braga (PTB), Gabrielzinho (PSB), Jeferson Backer (PSDB), Marcelo da Intendência (PP), Maria da Graça (MDB), Renato da Farmácia (PL) e Roberto Katumi (PSD). Celso Sandrini (MDB), Claudinei Marques (PRB), Gui Pereira (MDB), João Luiz (PSC), Miltinho (DEM) e Rafael Daux (MDB) estavam ausentes durante a votação.

Operação Chabu

A Polícia Federal investiga uma organização criminosa construiu uma rede para se defender de investigações de corrupção. Essa organização era composta por um núcleo político, empresários, e servidores da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, lotados em órgão de inteligência e investigação. O objetivo do grupo era embaraçar investigações policiais em curso e proteger o núcleo político em troca de benesses financeiras e políticas. Após as prisões iniciais, não foram divulgadas novas etapas da operação até o momento.

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