Câmara rejeita moção de repúdio contra corte de verbas da Udesc

Foto: Jonas Pôrto/Udesc

Uma moção de repúdio contra a mudança no cálculo das verbas repassadas à Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) foi rejeitada na tarde desta segunda-feira (14 de maio), na Câmara de Florianópolis. De autoria do vereador Afrânio Boppré (PSOL), a proposta não atingiu os 12 votos necessários para ser aprovada.

Ao todo, 11 vereadores foram favoráveis ao documento. Miltinho Barcelos (DEM), defensor do Escola Sem Partido, foi oficialmente o único contrário, mas os vereadores João Luís (PSC), Maria da Graça (MDB) e Marcelinho (PP) se abstiveram.

Um terço dos vereadores estavam ausentes no momento da votação. Eram eles Claudinei Marques (PRB), Dalmo Meneses (PSD), Gabrielzinho (PSB), Gui Pereira (MDB), Maikon Costa (PSDB), Pedrão (PP), Rafael Daux (MDB) e Roberto Katumi (PSD).

Além de Afrânio, foram favoráveis à moção os vereadores Dinho (MDB), Erádio (PSD), Fabrício Correa (PSB), Luciano Formighieri (PSDB), Marquito (PSOL), Marquinhos (PTB), Lino Peres (PT), Renato da Farmácia (PL), Tiago Silva (MDB) e Vanderlei Farias, o Lela (PDT).

Entenda o caso

A moção é destinada ao Projeto 89.4/2019, de autoria do governador Carlos Moisés (PSL). A Udesc é financiada a partir de um percentual da receita líquida corrente. A proposta reduz de 2,49% para 2,24%, o que causaria um forte impacto nas contas da instituição.

“É justificável que o governo do Estado busque racionalizar custos e cortar despesas, mas não é aceitável e muito menos justificável o corte de recursos destinados à Educação”, afirma o vereador. A Udesc é responsável pelo oferecimento de 58 cursos de graduação, além de 48 mestrados e doutorados. São 12 unidades em nove municípios e outros 35 polos de apoio ao ensino a distância distribuídos por toda Santa Catarina. “Qualquer corte de recursos coloca em risco o equilíbrio financeiro da universidade e, por consequência, compromete a educação superior”, avalia Afrânio.

Afrânio também apresentou uma moção contra os cortes nas instituições federais, que ainda não foi votada.

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