Câmara aprova moções contra cortes nas universidades e no IFSC

30 mil pessoas participaram dos protestos, segundo organizadores

Duas moções apresentadas pelo vereador Afrânio Boppré (PSOL) contra os cortes de verbas em instituições federais e estaduais de ensino foram aprovadas na tarde deste 15 de maio. A aprovação se deu ao mesmo tempo em que as ruas da capital eram tomadas por milhares de manifestantes.Os cortes somados chegam a R$ 109 milhões.

A primeira moção era de repúdio ao Ministério da Educação, pelo bloqueio de 30% das verbas nas universidades e institutos federais. Apenas o vereador Miltinho Barcelos (DEM) foi contrário, além de uma abstenção.

A segunda moção era de aplauso ao movimento de estudantes e professores da Udesc, pela mobilização contra a redução de verbas proposta pelo governador Carlos Moisés (PSL). Foi aprovada por unanimidade. Na véspera dessa votação, a Câmara havia rejeitado uma moção similar, também de autoria de Afrânio.

Protesto contra cortes reúne 30 mil em Florianópolis

As mobilizações ocorrem em diversas cidades do país. Do lado de fora do parlamento, 30 mil pessoas protestavam contra os cortes na educação e contra a reforma da previdência. Centrais sindicais e entidades estudantis organizaram o ato. Enquanto milhares de pessoas se concentravam em frente à Catedral, os estudantes marchavam pela Beira-Mar Norte, rumo ao Centro, vindos da UFSC e da Udesc.

Enquanto milhares de pessoas pediam “Fora Bolsonaro” nas ruas da capital, o presidente declarava, nos Estados Unidos, que os manifestantes eram “idiotas úteis” e “massa de manobra”.

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