Seis mil se reúnem em pleno feriado contra terceirizações de Gean

Seis mil pessoas se reuniram neste sábado em frente à Câmara de Vereadores para protestar contra a aprovação do projeto de terceirizações via OS. O governo Gean Loureiro (MDB) adiou a votação para o feriado, no intuito de desmobilizar os servidores municipais. O tiro saiu pela culatra: o protesto deste sábado foi o maior até o momento, no 11º dia de greve dos funcionários da Prefeitura.

Mesmo com a grande mobilização, os vereadores da base governista aprovaram o projeto em primeira votação,por 16 a 6. Durante a votação, a PM utilizou bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes, de maneira absurda e desproporcional. Dentro do prédio, as forças de segurança dispararam gás de pimenta contra jornalistas, servidores e manifestantes. Após o disparo, trancaram as vítimas no primeiro andar do prédio, impedindo a dispersão do gás e a saída dos atingidos. O grupo ficou trancado por cerca de 30 minutos. O tumulto foi tão grande que o voto do vereador Marquito (PSOL), contrário ao projeto, não foi computado.

Sequestro

Do lado de fora, os manifestantes não arredaram o pé, mesmo após a violência policial. Depois que o grupo que foi trancado no prédio foi liberado, a Polícia manteve detido um servidor da Comcap. Os manifestantes, em resposta, bloquearam as saídas da Câmara até que ele fosse liberado. O impasse se estendeu por cerca de uma hora até que ele foi finalmente solto.

Após a votação, Afrânio criticou a atuação da Polícia Militar. “Eles fizeram um sequestro, cárcere privado para descer porrada. Nós vamos continuar aqui na Câmara, nosso espaço de resistência e nossa trincheira. Nós não nos rendemos e não nos vendemos”, afirmou.

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Comentários
  • Janete
    Responder

    Disse a palavra certa sequestro, pois sabiam os vereadores que votaram sim as O.S. que corriam o risco de ao sair serem vaiados e terem suas caras de corrompidos expostas pelas redes sociais. Isto é estratégia de TERRORISTA.

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