Para Conselho de Ética, Badeko também deve ser cassado
O Conselho de Ética da Câmara dos Vereadores de Florianópolis concluiu nesta terça-feira (28) o relatório final da investigação sobre as denúncias de quebra de decoro parlamentar contra o vereador Marcos Aurélio Espíndola, o Badeko (PSD), recomendando que o seu mandato seja cassado. A decisão foi unânime, o que já ocorreu na análise do processo referente à denúncia contra o vereador César Faria (PSD).
Ambos foram afastados em 2014 após as denúncias feitas pela Operação Ave de Rapina, que investigava um suposto esquema de propina e facilitação para o fechamento de contratos entre a Prefeitura de Florianópolis e grupos que operam radares e semáforos na Capital, além da relação de vereadores com empresas de mídia externa. Os dois pedidos de investigação foram apresentados pelo vereador Afrânio Boppré (PSOL), em novembro do ano passado.
Na próxima segunda-feira (3), quando os vereadores voltam do recesso parlamentar, o presidente da Câmara, Erádio Manoel Gonçalves (PSD), irá ler o relatório no plenário e marcará a data para que os 23 vereadores decidam se cassam o mandato dos dois vereadores.
Na sessão que irá deliberar sobre a cassação, que deverá acontecer em 12 de agosto, Afrânio, por ser autor da denúncia, está impedido de votar. Por essa razão, o primeiro suplente do PSOL, Josemir Cunha, já foi convocado e vai participar da sessão. Josemir já assumiu o mandato em fevereiro e março deste ano, destacando-se no esforço para impedir o aumento do IPTU/ITBI.