Vereador Afrânio Boppré assina PL pedindo a alteração de zoneamento da Ponta do Coral
Partido Socialismo e Liberdade participou do ato Ponta do Coral 100% Pública.
Juventude Socialismo e Liberdade ao lado de militantes do PSOL, vereador Afrânio Boppré e professor Elson Manoel Pereira
No último sábado (08/06), a Ponta do Coral foi palco de atividades culturais a favor do espaço 100% Público. O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) esteve presente no ato lúdico de mobilização e ocupação. O vereador Afrânio Boppré assinou um Projeto de Lei pensando na construção de uma área que traga benefícios para a população. Os militantes do PSOL também participaram, com destaque para os jovens da JSOL que organizaram cartazes e panfletos explicativos.
Vereadores assinaram PL pedindo alteração de zoneamento na Ponta do Coral
Os vereadores Afrânio Boppré (PSOL), Lino Peres (PT), Pedro de Assis (PP) e Thiago Silva (PDT) assinaram um projeto de lei pedindo a alteração de zoneamento da Ponta do Coral. Atualmente ela é uma área turística exclusiva, uma lei de incentivo à hotelaria. Elson Manoel Pereira, professor de planejamento urbano, que estava presente no ato, aponta que esse tipo de lei prevê a construção de prédios de até 20 andares. Os parlamentares querem que a região se configure como Área Verde de Lazer (AVL), prevendo a construção de um espaço público para a população.
Intervenção criada pela JSOL. Ao invés de “Propriedade Privada”, cartaz se tornou “Propriedade do Povo”
Além dos políticos, a presença das comunidades e da juventude socialista fez com que o evento ganhasse corpo. Cerca de 10 jovens do PSOL aproveitaram o sábado ensolarado para apoiar o movimento. A placa em frente a Ponta do Coral com os dizeres: “propriedade privada”, se tornou “propriedade do povo”. Produção de cartazes e entrega de panfletos também fizeram parte das atividades do dia. Edemiler Api, 25 anos, é militante no partido e questiona: “O SPU (Secretaria do Planejamento e União) indeferiu o aterro e o prefeito também vetou. Por que a determinação da justiça não é cumprida? Por que eles insistem?”, e ainda acrescentou: “Nós (JSOL) pensamos no futuro da cidade, e por isso, defendemos o que é certo.”
