Ministério Público pede multa de R$ 71 mil contra deputada eleita do PSL
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) entrou com uma ação civil pública contra a deputada eleita Ana Caroline Campagnolo, do PSL de Jair Bolsonaro. A professora de história, defensora do movimento “Escola Sem Partido”, incitou por meio das redes sociais, uma campanha de perseguição ideológica contra professores que se manifestarem contrários ao presidente eleito. Para isso, ela criou um canal informal de “denúncias” anônimas na internet e no Whastapp, para promover a coação e perseguição ideológica de alunos e professores.
Leia a ACP contra Ana Campagnolo
O Promotor Davi do espírito Santo, de Chapecó, faz uma série de pedidos à Justiça. 1) Que Campagnolo seja obrigada a fechar o canal de denúncias para “controle ideológico dos professores” 2) Que se abstenha de compartilhar nas suas redes sociais qualquer canal de denúncias semelhantes 3) a remoção da publicação que estimula a perseguição ideológica de professores 4) e o bloqueio da linha telefônica disponibilizada pela deputada para fazer denúncias.
O promotor pede ainda que a conta do Facebook da deputada do PSL seja removida e que ela pague indenização por danos morais coletivos na ordem de R$ 71.517. Em caso de descumprimento das medidas, o promotor pede ainda novas multas, a serem determinadas pelo juiz.
O caso deverá ser julgado pela Vara da Infância e da Juventude de Florianópolis.
Entidades repudiam ação
Diversas entidades repudiaram a ação da deputada eleita. A Udesc, a OAB, o Ministério Público Federal, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação, entre outros, manifestaram seu repúdio as ações de perseguição ideológica da partidária de Bolsonaro. O vereador Afrânio Boppré (PSOL) também manifestou indignação na tribuna da Câmara de Florianópolis.
O mandato também lançou um abaixo-assinado contra a nomeação de Campagnolo como Secretária Estadual de Educação. Assine aqui.
Mais informações: MPSC
Olha, já faz um tempo que eu sou crítico à forma como nos organizamos (esquerda).
Acho que podemos fazer melhor do que um abaixo assinado contra essa mulher detestável. Deveríamos fazer um abaixo assinado pela mudança total da estrutura da secretaria de educação. Pela eleição pelos próprios pares da educação para sua secretaria, pela valorização dos servidores, dos conselhos de educação, etc. Contra essa doida, acho que nesse momento não.