A Ponta do Coral e a falta de respostas

“Ponta do Coral 100% pública: Foi estampando uma pequena faixa com esse texto que fui diplomado no final de 2012 e essa luta tem sido uma pauta permanente do Mandato e do PSOL”, assegurou o vereador do Partido em Florianópolis, Afrânio Boppré. Este mês, ele encaminhou dois requerimentos à prefeitura, buscando informações importantes para o Movimento que defende um parque municipal no espaço.
Ponta do Coral lala
Nos documentos, Afrânio requereu acesso ao parecer do ex-secretário Dalmo Vieira, que autoriza a construção do Hotel da Hantei e a explicitação dos critérios adotados pela prefeitura para definir o valor da área. Na imprensa, o prefeito afirmou que o custo da desapropriação supera os R$ 100 milhões e dias depois, também para os jornalistas e representantes do Movimento, o mesmo prefeito informou que o custo seria um valor entre R$ 70 e R$ 90 milhões. “Mais de R$ 30 milhões de diferença. Quero saber porquê tanta flexibilidade nos critérios da prefeitura para avaliar a Ponta do Coral”, questiona Afrânio.

Transparência?

Em fevereiro, o prof. Josemir Cunha, que interinamente representou o PSOL na Câmara, requereu acesso a todo o processo aberto pela Hantei na Prefeitura. Até o momento, nem acesso e nem resposta. “A prefeitura tem tratado esse tema de forma interessada, distanciando-se do princípio da transparência”, dispara Afrânio, lembrando que o Mandato também protocolou, em fevereiro, Projeto de Decreto Legislativo (PDL), pleiteando a revogação do Decreto do Prefeito que autoriza a obra, rasgando o Plano Diretor.  “Infelizmente, a base governista tem protelado a apreciação do PDL, mas não vamos desistir”, garante o parlamentar do PSOL.

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