Projeto de Lei Mobilidade Solidária propõe que usuários de ônibus não paguem diretamente pela tarifa
O transporte é hoje inegavelmente um dos maiores problemas sociais do Município de Florianópolis, com congestionamentos cada vez maiores, e um deslocamento ineficiente e excludente, dada a precariedade e inadequação dos ônibus, a quantidade reduzida de frota, a limitação das linhas, a duração das viagens e o alto preço da tarifa.
Pensando em modelos substitutivos para o atual modelo de locomoção, o mandato do vereador Afrânio Boppré apresentou o Projeto de Lei Mobilidade Solidária, uma nova forma de remuneração dos prestadores do serviço de transporte público, em que, por meio da receita tributária, toda a coletividade deve arcar com este curso, como acontece com outros serviços essenciais ligados ao bem comum. O serviço de transporte coletivo convencional urbano municipal será concedido a seus usuários sem pagamento direto.
A proposta do PSOL é criar uma Taxa de Mobilidade Solidária. Essa taxa seria incluída no carnê do IPTU, onde quem pode mais, paga mais. Seria uma solução com resultados positivos imensuráveis, inclusive com efeitos na saúde pública. O fim das isenções na tarifa, o fim do vale transporte, redução de custos operacionais e inclusive o fim do subsídio que hoje a prefeitura paga. Além disso, teremos redução de carros circulando, investimento em faixa exclusiva para ônibus e ciclovias, menos gastos com elevados e viadutos.
Conheça a proposta: Projeto de Lei Mobilidade Solidária