Secretariado é a próxima etapa
Prefeito eleito agora tem que compor Colegiado com os oito partidos que o apoiaram, mas não descarta quadros do PMDB.
A missão do deputado Sérgio Grando (PPS) nos três meses que o separam da posse na prefeitura de Florianópolis converge para a composição de sua equipe de Governo. Não será tarefa fácil montar um Colegiado que venha a contemplar os oito partidos que integram a Frente Popular. Como a União elegeu uma bancada majoritária na Câmara de Vereadores, Grando examina a possibilidade de atrair o PMDB para um Governo de coalizão.
A HORA E A VEZ – Sérgio Grando terá três meses para escolher seus colaboradores imediatos.
A participação dos partidos que integram a Frente no Secretariado será diretamente proporcional à colaboração eleitoral nas urnas de 3 de outubro, oq eu credencia o PT e o PDT a ocuparem posições estratégicas na administração. A intenção do prefeito eleito é convocar pelo menos dois vereadores da Frente Popular, além de recrutar um representante do meio empresarial.
A partir do momento em que Sérgio Grando traz para o Governo os vereadores eleitos Francisco Küster (PSDB) e Oswaldo Maciel (PT), abre espaços para os suplentes. Se o acordo com o PMDB vingar, um vereador também poderia ser convidado. O vice-prefeito Afrânio Boppré, também atuaria em alguma área específica. Como economista, poderia assumir o comando da Secretaria de Finanças.
PRÊMIO
Vereadores que não conseguiram se reeleger também poderiam ser prestigiados, como João Ghizonni (PC do B), Clair Castilhos (PSDB), Jalila Al Acker (PV) e Vilson Rosalino e Ricardo Baratieri (PDT). Assim, Oswaldo Maciel seria uma opção para a Secretaria da Educação, Baratieri seria uma alternativa para a Pasta da Saúde.
Victor Schmidt – que chegou a compor de vice com Grando e depois renunciou – e o professor Valmir Martins (ambos do PT) são dois nomes que estão devidamente anotados no caderninho do prefeito eleito. Carlos Faraco, que hoje lhe assessora na Assembléia, tem tudo para ser seu chefe de gabinete. Francisco Pereira, braço-direito de Sérgio Grando, pode retornar à presidência do IPUF, por onde passou na fase final da administração Édison Andrino (PMDB).
