30 de junho: o País vai parar contra as reformas

Depois do sucesso do dia 28 de abril, quando várias categorias de trabalhadores paralisaram seus trabalhos contra as reformas do governo ilegítimo de Michel Temer, as centrais sindicais, reunidas na manhã desta segunda-feira (05/06), decidiram convocar uma nova greve geral para o dia 30 de junho. A avaliação é que, diante do cenário de crise do país, com graves ameaças à população brasileira, o Brasil deve parar novamente para exigir a saída imediata de Temer e o fim da tramitação de propostas como as reformas previdenciária e trabalhista, a terceirização indiscriminada e outras que acabam com direitos sociais. O objetivo é realizar uma adesão ainda maior do que foi o dia 28 de abril, com várias categorias, de todos os setores, paralisando seus trabalhos.

Segundo Ricardo Saraiva Big, secretário de Relações Internacionais da Intersindical-Central da Classe Trabalhadora, os dirigentes presentes na reunião de hoje avaliaram que era fundamental definir uma nova data de luta unificada para mostrar ao governo a força do povo, que quer a saída de Temer e seus aliados na condução das reformas. Ele explica, ainda, que no dia 20 de junho será um dia nacional de mobilização unificada, com panfletagens e atos públicos. Será o esquenta da greve geral do dia 30.

O presidente nacional do PSOL, Luiz Araújo, afirma que a saída de Temer a e convocação de eleições diretas dependem de ampla mobilização da sociedade. “Essa decisão das centrais sindicais de marcar uma nova greve geral, mesmo que seja apenas para o dia 30 de junho, é alvissareira. É o povo trabalhador na rua, mostrando que não aceita perdas de direitos e não aceita eleições indiretas, que é a forma mais rápida de descartar Temer e conseguir manter as reformas. Contra Temer e contra as reformas, tem que ser diretas já. E a greve geral virá numa boa hora”, destaca o dirigente nacional.

Em nota divulgada logo após a reunião, as centrais afirmam que irão colocar força total na mobilização para que a greve seja vitoriosa. Além da Intersindical, assinam também a convocatória CSP-Conlutas, CUT e CTB, entre outras.

Confira, abaixo, a nota completa

As Centrais Sindicais convocam a classe trabalhadora para um calendário de luta e nova GREVE GERAL dia 30 de junho.

As centrais sindicais, (CUT, UGT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas, Intersindical, CSB e A Pública- Central do Servidor), convocam todas as suas bases para o calendário de luta e indicam uma nova GREVE GERAL dia 30 de junho.

As centrais sindicais irão colocar força total na mobilização da greve em defesa dos direitos sociais e trabalhistas, contra as reformas trabalhista e previdenciária, contra a terceirização indiscriminada e pelo #ForaTemer.

As centrais também convocam para o dia 20 de junho O Esquenta Greve Geral. Será um dia de mobilização nacional pela convocação da greve geral.

Ficou definido também a produção de jornal unificado para a ampla mobilização da sociedade.

Agenda

  • 06 a 23 de junho. Convocação de plenárias, assembleias e reuniões, em todo o Brasil, para a construção da GREVE GERAL.
  • Dia 20 de junho. Esquenta greve geral com atos e panfletagens das centrais sindicais;
  • 30 de junho. GREVE GERAL.

Assinam as centrais:

Intersindical-Central da Classe Trabalhadora
CSP-Conlutas
CTB
CUT
CSB
CGTB
Força Sindical
UGT
Nova Central
A Pública- Central do Servidor

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